No Antigo Testamento encontramos o seguinte texto:
Sl 137:8 Ah! filha de Babilônia, devastadora; feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós;
9 feliz aquele que pegar em teus pequeninos e der com eles nas pedra.
O Texto Retrata a indignação de Deus com a atitude dos Babilônios que consagravam seus filhos aos falsos deuses (demônios) desde a concepção. o Mesmo texto não ensina e nem serve como doutrina para defender a tese que Deus condena as crianças.
Existem vários textos do Antigo Testamento envolvendo a morte de crianças Ezequiel 9:4-6 é apenas uma delas, porém sabe-se que a morte de todos era ordenada devido a sua idolatria, todavia os mesmo texto não defendem a ideia que Deus haja condenado as crianças.
Quando analisamos atentamente o Antigo Testamento entendemos que Deus não cobra da alma dos filhos as transgressões dos pais. Embora as maldições caiam sobre os filhos por conseqüência da desobediência dos pais.
Êx. 20: 3 Não terás outros deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
Mesmo assim o texto não serve como base para afirmar que estas crianças foram condenadas. Entende-se que perderam a vida e/ou sofrem, porém não perdem a salvação enquanto crianças por causa da desobediência de seus pais.
Ez. 18: 4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.
18 Quanto ao seu pai, porque praticou extorsão, e roubou os bens do irmão,
e fez o que não era bom no meio de seu povo,
eis que ele morrerá na sua iniqüidade.
19 contudo dizeis: Por que não levará o filho a iniqüidade do pai? Ora, se o filho proceder com retidão e justiça, e guardar todos os meus estatutos,
e os cumprir, certamente viverá.
20 A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho, A justiça do justo ficará sobre ele,
e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Ainda tratando dos textos onde foram ordenadas a execução de crianças sabe-se que elas foram poupadas da Ira Divina futura. As almas destas crianças foram resgatadas. Porque se continuassem vivas seriam tão iníquas quanto seus pais e perderiam a salvação.
Certa feita Jesus estava cercado de crianças , o texto Sagrado não nos informa se todas as crianças eram filhos e filhas de impios ou justo, porém com toda certeza em torno de Jesus havia crianças filhas de impios e justos, na ocasião Jesus disse;
" Mateus 19: 13 Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreenderam.
14 Jesus, porém, disse: Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus.
15 E, depois de lhes impor as mãos, partiu dali."
Ali Cristo não privilegiou somente os filhos e filhas de seus discípulos, no entanto abençoou todas as crianças, que ali entre elas possivelmente havia filhos de fariseus, publicanos, herodianos...Cristo não destacou filhos de impios ou de justos.
O Mestre Jesus nos deixou a seguinte lição sobre as crianças:
" Mateus 18:1 Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram: Quem é o maior no reino dos céus?
2 Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles,
3 e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.
4 Portanto, quem se tornar humilde como esta criança,
esse é o maior no reino dos céus.
5 E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta,
a mim me recebe.
6 Mas qualquer que fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho,
e se submergisse na profundeza do mar."
Jesus tem um carinho especial pelas crianças é difícil crer que as crianças sejam condenadas, já que o que leva a pessoa para a condenação é a pratica consciente e voluntaria de pecado.
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