Os "10 decretos contra o cristianismo" referem-se aos quatro editos emitidos durante a Perseguição de Diocleciano, que visavam a supressão do cristianismo no Império Romano. Embora sejam conhecidos como "10 decretos", eles foram, na realidade, quatro decretos principais, cada um com suas ramificações. Esses decretos não foram emitidos ao mesmo tempo, mas ao longo de um período de tempo, com o objetivo de eliminar a prática do cristianismo no império.
Os quatro decretos da Perseguição de Diocleciano:
- Ordenava a destruição de igrejas cristãs, a apreensão de escrituras e bens da igreja, e a proibição de reuniões religiosas.
- Ordenava a prisão de membros da hierarquia da igreja (bispos, padres, etc.).
- Exigia que todos os presos cristãos fizessem sacrifícios aos deuses romanos, sob pena de morte, para serem libertados.
- Ordenava a execução de todos os cristãos que se recusassem a renunciar à sua fé.
- A perseguição de Diocleciano foi uma das mais severas e prolongadas perseguições aos cristãos no Império Romano, embora outras perseguições tenham ocorrido em diferentes momentos da história. Essas medidas visavam a restauração da religião tradicional romana e a unidade do império, que Diocleciano via ameaçada pela crescente influência do cristianismo. No entanto, a perseguição não foi eficaz em erradicar o cristianismo, e eventualmente, sob o imperador Constantino, o cristianismo foi legalizado e mais tarde se tornou a religião oficial do Império Romano
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